Dom Paulo Jackson também disse que pretende aproximar a igreja do povo. "Que a igreja seja uma igreja orante, querigmática, samaritana, que cuida, que se aproxima. Uma igreja que ama, que apresenta Jesus Cristo e o seu evangelho como boa e esperançosa notícia para a humanidade", afirmou.
Questionado sobre como pretende levar à frente projetos de defesa dos direitos humanos e populações marginalizadas, ele contou que vai fortalecer os serviços sociais da arquidiocese.
"A igreja tem um longo histórico de promoção humana e de serviço caritativo. Eu creio que a Santa Casa de Misericórdia poderá ser um grande instrumento, mas também as pastorais sociais e vários movimentos que atuam nesta linha da caridade e da promoção humana. Vamos tentar qualificar e talvez até aprimorar estes serviços", declarou.
Tem 54 anos, é paraibano e nasceu na cidade de São José de Espinharas;
- Estudou filosofia no Instituto de Teologia do Recife (1987-1989) e Teologia no Seminário Imaculada Conceição, em João Pessoa (1990-1992);
- Foi ordenado presbítero em 17 de dezembro de 1993;
- É mestre em Exegese Bíblica pelo Instituto Bíblico de Roma (1997-2000) e doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma (2007-2010);
- Assumiu a Diocese de Garanhuns em 2015;
- Em 2019, foi eleito presidente do Regional Nordeste 2 da CNBB, que compreende os estados de Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, para o quadriênio de 2019 a 2023;
- Durante a 60ª Assembleia Geral da CNBB, em abril deste ano, foi eleito segundo vice-presidente da CNBB para o quadriênio 2023-2027.